Dica da Semana Ultrassonografia Club

Tempo de leitura: 2 min

Escrito por adriana
em 15 julho, 2020

Nas últimas 7 semanas, eu e o Paulo temos publicado pequenos vídeos toda quarta-feira com dicas de Ultrassonografia.

Coloquei todos os vídeos em uma só playlist lá no meu canal do YouTube. Vou deixar o link da playlist.

Playlist do YouTube

Na Dica da semana #1 o Paulo falou sobre a varredura do fígado pela janela intercostal direita. Super importante quando o fígado está dentro do gradil costal e o estômago atrapalha e fica sobreposto ao órgão, dificultando a avaliação.

Na Dica #2 ele falou sobre os diferentes tipos de transdutores. O Convexo com frequência menor, é mais usado para animais grandes. O microconvexo para animais menores (cães pequenos e médios e gatos). O linear ajuda para estruturas mais superficiais e eles tem alta frequência (as frequências maiores são excelentes para avaliação ocular e de pescoço, por exemplo).

Na Dica #3 ele falou sobre a foco e zona focal. É um detalhe simples, mas que se você altera no momento do exame, ajuda bastante. Portanto, aquela cabeça de seta que fica geralmente no lado direito da tela, que indica onde o foco está na sua imagem, pode ser movida pra cima ou pra baixo para ficar bem na faixa da estrutura que você está avaliando.

Na Dica #4 eu falei um pouco sobre Doppler. Muito cuidado quando você aperta o botão do color Doppler e acha que está vendo fluxo em vasos. Lá eu falei sobre alguns artefatos como o artefato de movimento (flash), o artefato cintilante (twinkling) e o falso fluxo em casos de ascite.

Na Dica # 5 o Paulo falou sobre limpeza do transdutor, com uma super dica para utilizar aqueles plásticos filmes (de alimento mesmo, sabe?) para proteger seu transdutor quando o paciente estiver muito sujo, com terra, pomadas ou sprays. Ele também é muito útil quando há suspeita de doença infectocontagiosa!! E se o transdutor sujar, lá no vídeo explica como devemos lavar (sim, pode molhar!!) o transdutor.

Na Dica #6, ele mostrou como calcular o volume de uma estrutura (por exemplo, a próstata ou a vesícula biliar) utilizando a fórmula que já vem pronta em alguns aparelhos. Se o seu aparelho não tem essa fórmula pronta, não se preocupa. Faz as 3 medidas (comprimento e altura na longitudinal e largura na transversal) e coloca nessa fórmula de volume elipsóide: 0,52 x comprimento, x largura x altura.

Na Dica #7 o Paulo falou sobre o campo de visão (field of view – FOV) e também sobre a profundidade. Esses pequenos ajustes tornam seu exame tão mais preciso e as suas imagens tão mais adequadas para um relatório bem feito.

Espero que estejam gostando das dicas!

Um abraço,

Adriana

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